quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Acreditar na mudança

Como fazer ou possibilitar para que Portugal e o mundo que nos rodeia, sobreviva muito para além do nosso tempo de vida, no mínimo, tal como o recebemos?

Simples. Acreditando que seremos capazes de vencer os desafios que se erguem diante de nós. A mudança começa dentro de cada um de nós. Na forma como vivemos, como nos relacionamos, como vemos o mundo, como nos vemos a nós próprios e os outros.

Não podemos querer mudar o mundo e continuarmos a sermos individualistas, autónomos, egoístas, e centrados sobre nós próprios. Ao queremos mudar temos que aceitar que toda a mudança implica uma alteração irreversível em relação à qual não podemos fraquejar. Tal como um pai que se esforça e que se endivida para que a sua família tenha algo mais, também nós, temos que acreditar que só através do esforço e do nosso empenho, seremos capazes de vencer.

Ao longo deste ano seremos bombardeados com propostas, medidas e soluções em versão condensada, e todos, nos dirão que vivemos numa crise de confiança, de vontade e valores. Tudo isto é verdade. Mas, a isto teremos que responder com uma questão: e como venceremos esta crise??

Não duvidemos que a resposta que nos darão será a de mudar a carga fiscal, apoiar as empresas, a banca, mas para as pessoas que se sentem cada vez mais isoladas, amedrontadas, não será perdida nem uma palavra.

Precisamos de re-acreditar que a economia é feita por pessoas para outras pessoas e não por empresas que apenas buscam o lucro.
Que a politica existe para servir as pessoas e não para que alguns se sirvam da politica.
Que existe justiça para os ofendidos e castigo para quem ofende.
Que o trabalho que cada um faz tem um mérito e que existe reconhecimento justo e proporcional.
Que existe uma educação assente em escolas onde se aprende a ser melhor e a lutar pelos sonhos que cada um tem e que não servem apenas de deposito de crianças.
Que as nossas universidades são espaços para evolução e não involução.
Que aqueles a quem a sociedade não têm sido tão justa como o deveria ser, tem uma oportunidade de lutar pelo seu futuro.
Que vivemos num país onde a lógica da saúde passa por tratar todos os doentes.
Que vemos os nosso idosos como pessoas e não como objectos fora de prazo.
Que vemos os nossos políticos como pessoas de bem, capazes e não como membros de um gang que veste fato e gravata e que unicamente procura aumentar o seu rendimento.

Precisamos de acreditar que seremos capazes de lutar e de vencer como sociedade e como nação que somos. Pelo nosso futuro. Pelos nossos filhos. Porque temos a obrigação de deixar algo de positivo, tal como nos deixaram a nós.
A chave é acreditar e ousar continuar a sonhar com o nosso futuro.

Acreditemos na mudança.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Vou "caminhar" por aqui...

Estreia em aventuras marítimas...de 21 horas entre Portimão e o Funchal...
Uma segunda visita a um local que me fascinou na primeira...boas influências!


Quem quer vir?

Um ano que pretendo diferente...


Diferente...a descobrir novos horizontes...

Mais uma de viagem...onde pretendo voltar em Abril...